no encontro tudo se dilui
o ego quer nos manter presos à certeza da identidade, mas a alma quer se diluir, se misturar e sentir que faz parte de algo muito maior que o eu. tudo se transforma, a natureza é mudança, a cura se dá no encontro, na transformação. “no encontro tudo se dilui”, essa frase emprestada de Castiel Vitorino Brasileiro, dá nome a série fotográfica.
fotografais e texto: fe AVILA
design: Martinica Space
O segundo fotolivro nasce de uma sequência de retratos feitos em 2020, no início do período de isolamento social causado pela pandemia, e dá continuidade a pesquisa por corpo e performatividade e pela própria linguagem da fotografia. o livro reúne fotoperformances criados no encontro, que podem ser vistas também como autoretratos compartilhados ou registros de pessoas em processo de transformação, e também uma vontade de experimentar a partir do encontro, e da tentativa de criar imagens de forma compartilhada, através das telas.