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autoretrato

Nos anos de 2020 e 2021 senti a intensificação de um processo de metamorfose e transição que já vinha acontecendo desde antes. Nesse período de isolamento e solidão, foi natural aprofundar as investigações no auto-retrato, e experimentar a performatividade para a câmera. Tenho feito esses auto-retratos como experiências de autobiografia, transe e despossessão, quando estou performando para as imagens tento acessar um corpo neutro e um transe através da performance corporal.

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Também tenho pensado nas performances para as fotografias como um processo terapêutico que me ajuda a tratar traumas. Fotografar é também um desafio de colocar-se diante do outro, fazer desse encontro algo memorável, como sair de si através da câmera, ou uma dissociação do eu. Buscar aquilo que não se vê, uma fotografia do invisível, uma fotografia que só será vista um tempo depois de fotografada.

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"A viagem traduz o processo de mutação, como se a deriva exterior tentasse relatar o nomadismo interior. Nunca acordo duas vezes na mesma cama… nem no mesmo corpo. Por todos os lados, ouve-se o rumor da batalha entre a permanência e a mudança, entre a identidade e a diferença, entre a fronteira e a flutuação, entre os que ficam e os que são obrigados a partir, entre a morte e o desejo." Paul B. Preciado

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